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AU BON CLIMAT - SANTA BARBARA, CALIFÓRNIA

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Repassando meu caderninho de anotações com os vinhos que eu provo, percebi que não havia passado a limpo a degustação que fiz no tasting room da @aubonclimat (https://aubonclimat.com/) em Santa Barbara, Califórnia. Sem dúvidas ela é especial! Uma das mais importantes vinícolas produtoras de Pinot Noir no mundo. Jim Clendenen foi um visionário que acreditou na Pinot Noir e na Chardonnay no Central Valley , fazendo escola e servindo de inspiração para dezenas de produtores mundo a fora. Infelizmente faleceu ano passado aos 68 anos de idade. Provei alguns vinhos que estavam para degustação, cujos comentários seguem abaixo. Os preços são bastante justos, inclusive baratos , pela qualidade dos vinhos: 1) Chardonnay Nuits Blanches au Bouge 2013, com 13,5% álcool: e sse é um dos Chardonnays básicos da vinícola, cuja idéia é combinar a cremosidade da Chardonnay californiana e o final fresco e "crispy" da Chardonnay francesa, provavelmente em Chablis. 60% do vinho fermenta em barric

FREIXENET NA VINOTECA CASAGRANDE.

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Essa semana tive a oportunidade de provar alguns espumantes da @freixenet @freixenetbrasil aqui na Tri-Fronteira, mais especificamente na @vinoteca.casagrande, na pessoa do simpático sommelier @luissommelieralvarenga. Conosco estava o embaixador da marca para a Argentina @ramirezdiego123 que conduziu a degustação e nos apresentou os espumantes, destacando a diferença entre os produtos e o nicho de mercado de cada um deles. Os dois primeiros são espumantes elaborados Freixenet argentina na versões "dulce" e "demi-sec", ambos elaborados com Chardonnay e Pinot Noir pelo método charmat . Particularmente, não sou fã dos espumantes adocicados, mas que sem dúvidas são produtos interessantes para quem está iniciando no mundo dos espumantes (são os mais fáceis de gostar e ajudam a ir acostumando o paladar). O outro é o clássico Cava Carta Nevada "semi-seco" - um sucesso de vendas estrondoso - elaborado pelo método tradicional com as castas Xarel-lo, Macabeo e Par

PHILIPPONNAT Clos de Goisses 2009!

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Fazia alguns meses que não publicava nada. A vida anda muito corrida na advocacia. Mas existem coisas que eu realmente gosto na vida, e uma delas é Champagne! Seria a minha bebida escolhida antes de morrer!!! Já escrevi no blog sobre o Clos de Goisses , top da casa Philipponnat , da qual me tornei admirador depois que tive o privilégio de visitar. Foi um presente do acaso, sorte do destino, e desde então não vejo a hora de retornar. Essa garrafa eu comprei no Brasil para comemorar o aniversário da minha esposa. E não poderia ter sido mais marcante; diria inesquecível. O Clos de Goisses é daqueles vinhos que torna qualquer momento inesquecível. Vinhedo com o solo rico em calcário na beirada do rio Marnè . Blend de 61% de Pinot e 39% de Chardonnay, sendo que os vinhos base fazem a maloláctica em barricas de carvalho. É um terroir mais quente, e por isso os vinhos são plenos de força, com 13% de álcool. Incrível no visual, com uma mousse muito intensa. Bem, é possível ver nos vídeos qu

DIA DO MALBEC 2020 - PRIMEIRA PARTE!!

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Para um degustador experiente como eu, provar esses grandes Malbecs é acima de tudo uma oportunidade para analisar as tendências de mercado para essa uva incrível. É nítida a tendência das bodegas e enólogos em buscar menos concentração, mais elegância nos vinhos, vinhos com um "meio de boca" com mais camadas, taninos mais finos e com uma sensação táctil mais mineral. Métodos de vinificação como fermentação em "ovos ou tanques de concreto", fermentação em barricas novas francesas, a busca por novos terroirs e micro-climas cada vez mais específicos para a elaboração de vinhos de parcela ou de vinhedos identificados... enfim, a tendência é cada vez mais a busca pela especificidade, o detalhe e as sutilezas. E os críticos especializados estão respondendo positivamente a essas novas tendências de elaboração. Basta ver as expressivas pontuações que os vinhos argentinos vêm alcançando nos últimos anos, notadamente com Steve Atkin, James Suckling e Patrício T

LIVE bodega Norton enoteca Casagrande - maio 2020.

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Quando recebi o convite para participar da live com a bodega Norton e a enoteca Casagrande, na hora lembrei que tinha um Gernot Langes na adega, e não havia melhor momento para abri-lo que degustá-lo ao vivo com o pessoal da própria bodega. Convidei alguns alguns amigos para o encontro e aos poucos fomos destapando algumas garrafas para acompanhar o evento. Estamos vivendo tempos difíceis, onde o isolamento social está nos impondo desafios que jamais havia imaginado que iria enfrentar. Essas lives ajudam a superar o isolamento, e parabenizo meus amigos Leo e Seba pelo pioneirismo nesse tipo de evento, pois desde que começaram as restrições pelo Covid19, quase que diariamente Seba conduz um encontro com produtores, sommeliers e aficionados do mundo do vinho. Vamos aos vinhos que foram degustados e as minhas notas de prova. 1) Bodega Norton Gernot Langes 2008, Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina, com 14,5% de álcool: r evisitando o Gernot Langes 2008 sete anos depoi

Vinhos LARANJAS - ConFronteira, Março de 2020.

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Em nosso último encontro antes do confinamento, a @confronteira se reuniu para provar e conhecer "vinhos laranjas". E o que seriam os vinhos laranjas? Basicamente são vinhos brancos que maceram com suas cascas por longos períodos, fazendo com que esses vinhos tenham maior estrutura, maior peso em boca e um caráter totalmente diferente dos vinhos brancos que conhecemos. Notas de amêndoas, flores secas, frutas brancas passadas ou em compota... enfim, o perfil é totalmente diferente dos vinhos brancos que dominam amplamente o mercado. Popularizado pelo excelente Josko Graver, produtor do Friuli, Itália, importado no Brasil pela @decanter_vinhos. Segue um link da Revista Adega sobre o assunto para aqueles que quiserem se aprofundar sobre o tema:  https://revistaadega.uol.com.br/artigo/o-eremita-decifrado_10175.html Particularmente, confesso que não sou grande fã do estilo e provavelmente sofrerei críticas por isso. Para mim, muitas vezes esse estilo de vinho produz vinhos pesa

TOP CHILE DEZEMBRO DE 2019

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Desculpem-me os abstêmios, mas eu sigo a máxima de "que quem não bebe, não vê Deus". E a foto acima ilustra bem o que foi nossa degustação de final de ano, onde algumas das melhores garrafas chilenas foram degustadas com a sede natural que nos é peculiar, além de muita polêmica. Sempre! Polêmica faz parte! Para quem curte vinho, a polêmica é tão natural quanto as divergências políticas e futebolísticas, mas enfim, segue o baile! Em nossa última degustação da ConFronteira, bastou o Márcio dizer que tinha na adega uma garrafa de Seña para que a confusão fosse armada. Juntamos alguns fanáticos no assunto e a brincadeira ficou séria! Tava acertado que cada um levaria um vinho top chileno para a degustação. Márcio gentilmente cedeu a casa e Cléber Primevo trouxe a carne de ovelha para o jantar. E que carne excelente, somente cortes nobres que foram habilmente pilotados no assador pelo Márcio. Parabéns! Estávamos em seis e degustamos 7 exemplares (Leo trouxe duas