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Mostrando postagens de julho, 2014

Bremare Malbec Luján de Cuyo 2011 - 15,3% v/v.

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O aniversário era da minha mãe, mas eu fui o presenteado! Bodega Cobos é sinônimo de bons vinhos. O estilo é potente e concentrado, limpo no nariz e com impressionante precisão na vinificação, marcas de Paul Hobbs. Fazia algum tempo que não provava este vinho, mas agora com o câmbio como está, é praticamente impossível não cair na tentação. Custou cerca de R$ 67,00. De cara impressiona pela coloração fechada, escura e violáceo. Aroma intenso, ainda pouco complexo, com notas de café, azeitona preta, algo resinoso, ameixa fresca e geleia de mirtilo. Em boca é potente. Com 15,3% de álcool é realmente potente. Recomendo refrescar um pouco antes da prova. Taninos finos e ainda presentes e acidez algo destacada para um bom envelhecimento. É ligeiramente amargo no final. Deverá envelhecer muito bem pelos próximos 8 anos. No geral é excelente, sem dúvidas (nota 92). Comparando com as safras anteriores que provei, ganhou corpo e estrutura ao longo dos anos, com um estilo que ho

Chacra Pinot Noir "55" 2012 - Patagônia, Argentina.

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Com 12,9% v/v de álcool, este vinho clarinho e despretensioso, com coloração vermelho claro-rosáceo, chamou minha atenção. Muito aromático, típico de um bom pinot , com notas de framboesas maduras e rosas frescas. Ainda é pouco complexo, provavelmente em razão da pouca idade, mas é realmente encantador. Em boca é leve e agradável, com leve amargor digno de nota. Saboroso, com boa acidez e poucos taninos. Tem final mediano, típico da casta. No geral é excelente (nota 91). Gostei mais que do "32", pela tipicidade e elegância. Mas precisa de mais tempo para revelar maior complexidade e aparar arestas. Pertence ao grupo Sassicaia, é orgânico e certificado. Recebeu os mesmos 91 pontos da Wine Enthusist  na safra 2009 e 93 na safra 2008. Esteve sempre acima de 90 pontos na imprensa internacional. No Brasil é importado pela Ravin e custa, em promoção, R$ 298,00. Eu paguei R$ 90 na Argentina cerqueirense.

ROEDERER BRUT PREMIER

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Se não o melhor, com certeza entre os melhores non vintage que já provei. Com 40% de Pinot Noir, 40% de Chardonnay e 20% de Pinot Meunier, sendo que os vinhos base envelhecem em barricas de carvalho. Depois, maturam por mais 3 anos na adega e só é colocado no mercado seis meses após o degórgement . Dourado, com coroa cremosa e perlage vigoroso. Intenso, vinoso, complexo, sério e mineral, com notas de amêndoas, mel, própolis, grão de bico, marcela, suco de abacaxi; algo que lembra cognac e um leve herbáceo de tomilho. Muito longo em boca, austero, com acidez marcante e longo retrogosto. Em suma, excelente (nota 92). É importado pela Franco Suissa

BODEGA CASARENA - MENDOZA - ARGENTINA.

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Coisa muito boa neste final de semana, onde tive o prazer de provar dois bons vinhos da Bodega Casarena, de Luján de Cuyo, Mendoza, Argentina. O primeiro foi o Malbec Lauren´s Single Vineyard Agrelo 2011, com 14,7% de álcool. É um dos  tops da Bodega e o terroir  de origem não poderia ser melhor, com rendimento de 4 ton/hectare, e 18 meses em barricas novas francesas. Muito interessante à primeira vista, com coloração escura e violácea. Lágrimas volumosas de bastante densas. No aspecto olfativo é intenso e mesmo jovem já apresenta boa complexidade, com notas balsâmicas, de chocolate amargo, cedro, licor de cassis, pimentão verde e azeitona. Em boca é potente. Um pouco rústico, com taninos ainda presentes e um pouco verdes. A acidez também acentuada, fazendo lembrar o estilo italiano. Ligeiro amargor no final de boca. Acredito que mais alguns anos em garrafa ele tende a suavizar. Por hora, um pouco rústico no meu entender. No geral o vinho é muito bom (nota 89). Rec