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Mostrando postagens de março, 2013

RENNINA 1998, 14% v/v

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Que presente! Essa maravilha veio direto da Itália e estava muito bem guardada na adega do Tio Gustavo. Antecipo que para mim foi o grande vinho da noite . Total de 24 meses em madeira, mesclando barricas e bottis , sendo outros 24 meses em garrafa antes de ser comercializado. Pertencente a Angelo Gaja, a Pieve de Santa Restituta está muito bem localizada em uma das melhores zonas de Brunello , produzindo vinhos mais intensos que os tradicionais da apelação. O estilo de Gaja sempre me impressionou; talvez por isso tenha gostado tanto desse vinho, ao passo de humildemente contrariar as singelas pontuações que lhe foram atribuídas (91 pontos nas melhores publicações). Muito complexo, com coloração intensa, ligeramente avermelhada, com reflexos brilhantes na mesma tonalidade. Nariz intenso, profundo e complexo. Seus 15 anos fizeram maravilhas, tanto que posso afirmar que este vinho está no auge qualitativo. Notas de compota, ameixa seca, anis estrelado, azeitonas, cereja do c

GRAN ENEMIGO 2008, 14,5% V/V

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Enquanto isso, vou provando alguns vinhos interessantes e que recomendo a prova. Comprei esta preciosidade por indicação de um amigo sommelier aqui da fronteira, que, como vocês podem notar, recebeu 96 de Parker na safra de 2009 . Eu provei a 2008, provavelmente não tão excepcional, mas é que a 2009 eles não tinham em estoque. Vamos ao vinho: trata-se de uma parceria bem sucedida entre Adrianna Catena , filha do proprietário, e de Alejandro Vigil , atual chefe de enologia da Bodega Catena. Majoritariamente Cab. Franc (80%), com parcelas de Petit Verdot e Malbec, além de ser parcialmente fermentado em barricas e estagiar nas mesmas por mais 18 meses. Encontrei nele uma linda coloração escura-violácea, impenetrável, o que denota longos anos de guarda e paciência. Porém, apesar da concentração, trata-se de um vinho delicioso, bastante palatável e muito fácil de gostar. Taninos macios, acidez tranquila e como diriam os hermanos...   JUGOSO . Muito mirtilo, amorinha ma

DOM PÉRIGNON 2003

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FLORIPA EM PARTES - VINHO 1 - DOM PÉRIGNON 2003 Durante minha estada em Bombinhas nas férias, combinei com os amigos uma degustação em Floripa para relembrarmos os velhos tempos. Assim, ao longo dos dias irei colacionando os vinhos degustados um a um, o que torna o trabalho mais interativo. Comprei esta jóia na fronteira e levei comigo para o encontro. Meu amigo Alex estranhou o fato de eu ter sido tão contido na minha descrição, mas a verdade que sobre Dom Pérignon poucas palavras bastam... é melhor o deleite e o silêncio de uma reflexão. Clarinho, brilhante, com pérlage minúsculo e intenso. Nariz complexo, típico de um grande Champagne , mesclando notas de maça, grão de bico, maresia, manteiga, mel e camomila. Na boca é perfeito, com acidez equilibrada, cremoso, aquela mineralidade típica e um longo final de boca. Gostei muito desta safra, pois ainda estava muito fresco; uma das melhores que já provei. Nota 94 . É importado pela Chandon do Brasil.

TRAPICHE ISCAY 2006 - 14,5% v/v

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Há poucos dias resolvi comprar um bom vinho para comemorar a vida... eis que escolhi um Iscay!  Minha memória não me engana; já provei vários e nunca me decepcionei, desde os áureos tempos em que a Merlot era aportada por nada mais, nada menos que Michel Rolland e a Malbec pelo mago Angel Mendoza... saudades daqueles tempos na mesinha do Sr. Ivan . A safra 2006 foi excelente e já conta com alguns anos de garrafa, o que acentua a complexidade. Em razão da crise vivida na Argentina, custou-me meros R$ 65,00 , o que de certa forma é um sacrilégio para um vinho deste gabarito. Coloração muito escura, impenetrável, com reflexos tendentes ao grená. Nariz intenso, complexo, com aquelas notas defumadas mais intensas tão características da Trapiche. Muito mirtilo, laranja cristalizada, tabaco, manteiga e ameixa seca. Seus quinze meses em barricas novas só aportaram elegância. Taninos finos e acidez muito equilibrad