CHATEAU LATOUR 2001

Deixo meus agradecimentos aos presentes pela amizade e grande generosidade. O jantar estava ótimo e a confraternização perfeita. Passemos aos aos vinhos.

CHATEAU LATOUR 2001, 13,5% v/v.

O Latour talvez seja o mais consistente dos tops e sua reputação e qualidade são inegáveis.
2001 foi um ano clássico em Pauillac, com ótimos vinhos sem ser demasiadamente caros. Por isso é que fiquei realmente satisfeito com a prova de hoje.
As barricas são sempre novas no Latour e a Cabernet se expressa com perfeição. Quem tem a sorte de provar não esquece jamais.
Perfeito no visual, mostrou coloração rubi praticamente escura com reflexos ligeiramente avermelhados.
Nariz ainda fechado, denotando toques típicos de cedro e amora negra madura. Também pimentão verde fresco, licor de cassis, tostados e pimenta do reino.
Na boca é saboroso, potente e elegante, com ótima estrutura. Taninos ainda presentes e acidez corretíssima. Final de boca longo e retrogosto mediano lembrando cedro e amora.
No geral, gostei bastante, mas confesso que não me impressionei como esperado. Ainda levará alguns anos para atingir toda sua elegância e afamada grandiosidade.
Muito bom (nota 89).
Veio direto dos EUA, comprado pelo Roger.

FAIVELEY - AOC LATRICIÈRES CHAMBERTIN GRAND CRU - COTE DE NUITS - 2001, 13,5% v/v.

Que grata surpresa! Lembro quando o Dr. Ronaldo ganhou esta garrafa e não hesitei em escolhê-la quando me foi oportunizado.
Para mim foi o grande vinho da noite, com uma elegância rara e um perfume maravilhoso.
Apesar de ótimo para se beber em 2011, ainda levará 4 ou 5 anos para chegar ao estágio ótimo, no qual deverá permanecer por muitos anos.
Macio em boca, muito elegante e com acidez muito agradável. Final de boca médio e sem arestas de amargor final.
Excelente (nota 92). Um vinho para o deleite.
Veio direito da França para o Dr. Ronaldo.

PAUL LOUIS MARTIN - MILLESIME BRUT GRAND CRU - BOUZY - CHAMPAGNE - 2005, 12,0% v/v.

Foi comprado na França pelo Gustavo alguns dias antes da degustação.
O blend é composto de 90% de Pinot Noir e 10% de Chardonnay.
Infelizmente nosso espumante já estava passado, com pouco gás e coloração evoluída.
As clássicas notas de mel, grão de bico e laranja estavam presentes, mas em boca tinha pouco gás, o que lhe tornava pesado e sem brilho.
Merece nova prova, de uma safra mais recente.
Foi comprado na França por nosso amigo Gustavo.































































































Comentários

  1. Não é por nada não, mas já não me interesso tanto pelos vinhos de Bordeaux como já me interessei antes. Já tomei o Latour 98 e 92 e os achei excelentes, mas hoje não os compraria novamente. Com o valor gastaria em vinhos que me surpreendem como os do Loire e Borgonha. Sem falar de alguns brasileiros como o da foto Quinta da Figueira, Cave Ouvidor, Quinta Ribeira de Mattos, Era dos Ventos...

    Abraço,

    Eugênio Oliveira
    www.decantandoavida.com

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